Principais dúvidas dos espectadores são respondidas pelos convidados
Durante o ABSOLAR Inside, a jornalista Priscila Brandão abriu um espaço para que os convidados respondessem algumas das perguntas que os espectadores fizeram no chat do programa. Confira:
Como funciona a migração para o ACL?
Marcio Trannin: é necessário verificar se o consumidor é elegível à migração. Caso seja, recomenda-se consultar uma comercializadora para buscar este serviço de assessoria. Se for residencial, será a partir de 2028.
Há uma tendência de fortificação e centralização do geoprocessamento neste setor?
Gustavo Vajda: já se usa o geoprocessamento na prospecção de sites para as usinas e desenvolvimento de projetos.
Quais as principais diferenças de negócios entre os clientes do mercado regulado (GD) e do mercado livre?
Renato Teixeira: a geração distribuída tem linhas mais tradicionais. Existem diversos players que fornecem este tipo de financiamento. Para a geração centralizada, são majoritariamente bancos de desenvolvimento e capital estrangeiro.
Qual o valor do MWh praticado no mercado livre?
Gustavo Vajda: no mercado de curto prazo está próximo do piso, que é de R$ 55. Tal fato se deve aos reservatórios estarem cheios. Ano passado, o MWh chegou a ser comercializado por mais de R$ 500. Um preço de equilíbrio fica na faixa de R$ 200.
Como tratar os contratos legados e o supridor de última instância?
Marcio Trannin: esses desafios estão em discussão e ainda não há uma definição para eles. Os contratos de energia geralmente são de longo prazo para garantirem financiamento. Há uma grande volatilidade no curto prazo devido à grande dependência das chuvas. Na média, os preços se equilibram. Pode-se ir no sentido de uma descontratação parcelada, conforme já foi pensado no período de 1998.
Os sistemas de proteção da geração distribuída e da geração centralizada são diferentes?
Renato Teixeira: temos normas bem consolidadas neste sentido. É importante garantir e fomentar a aplicação destas normas para que haja robustez nesta proteção. Isso traz confiabilidade para os sistemas.
Qual a perspectiva do banco Genyx para o mercado livre?
Bruno Reis: é uma parceria com o BV para suportar os integradores. A Genyx faz a ponte para tratar com os grandes bancos.
Mercado de carbono é algo de longo prazo?
Gustavo Vajda: curto prazo. Desde o ano passado, há casos internacionais e nacionais de créditos de carbono. Já é uma realidade na geração centralizada e nada impede para a geração distribuída. É um upside para os projetos.
É possível comprar energia para 2024 se você for grupo A?
Marcio Trannin: sim, existem produtos com esta visão futura.