ABSOLAR Inside apresenta novo estudo de armazenamento e traz novidades do tema ao setor


Nessa edição, o programa digital ABSOLAR Inside contou com participantes de alto nível para comentar os resultados do Estudo de Inserção de Tecnologia de Armazenamento ao Sistema Interligado Nacional (SIN). O episódio contou com a apresentação da jornalista Priscila Brandão e teve como âncora o Conselheiro e Coordenador do Grupo de Trabalho (GT) de Armazenamento da ABSOLAR, Markus Vlasits. Os dois receberam a convidada Mariana Galhardo, Sócia Sênior da G2A Consultores, e os parceiros Adalberto M. Campello Filho, Gerente do Negócio de Armazenamento de Energia do Grupo Moura; e Jônatas Lima, Head de Novos Negócios do Grupo Prime Energy. Para falar sobre aplicações e regulamentação para sistemas de armazenamento. O programa também contou com a participação especial de Tiago de Barros Correia, CEO da RegE Barros Correia Consultoria. 

Confira abaixo o resumo de tudo o que aconteceu nesse episódio:

Expectativas do mercado e as novidades do estudo de armazenamento da ABSOLAR


No início do programa, Priscila questionou os parceiros convidados sobre a expectativa do mercado de baterias para os próximos anos no Brasil. Para Adalberto Campello Filho, o mercado de energia passa por um processo importante de transformação e um dos pilares será, justamente, o armazenamento de energia. “Ele é muito promissor e estratégico para o crescimento das fontes renováveis e para permitir maior despachabilidade, além de agregar valor na indústria. Deve crescer bastante, como tem sido visto mundialmente”, disse. Jônatas Lima complementou informando que as soluções de armazenamento não só vão ajudar a potencializar uma participação ativa do consumidor de energia, mas vão proporcionar um ambiente para que os custos sejam otimizados, tanto para o consumidor como para o setor como um todo. 

Priscila Brandão também comentou sobre o trabalho realizado por Markus Vlasits e Mariana Galhardo, com o apoio de um grupo de especialistas, para desenvolver o estudo sobre o mercado de armazenamento no Brasil. O documento é resultado de dois anos de trabalho e foi elaborado pela ReGE Barros Correia Consultoria, que também produziu o conteúdo junto à MC&E – Marangon Consultoria e Engenharia, a pedido da ABSOLAR. O relatório técnico do estudo está disponível no site da associação aqui

Markus falou sobre como o documento foi elaborado. Segundo o âncora, ele é fruto da curiosidade coletiva, uma vez que, no começo do estudo, o objetivo era entender quais são as aplicações de armazenamento que têm o maior potencial de agregar valor ao mercado elétrico brasileiro. Assim, foram feitas três perguntas fundamentais: quais são realmente as aplicações que agregam valor para o setor elétrico brasileiro; quais são os agentes regulatórios necessários; e quais são os modelos de negócios de sucesso. Assim, foram avaliadas as diferentes aplicações e soluções para tornar a geração de energia elétrica mais competitiva, além da qualidade de abastecimento para os sistemas isolados e as aplicações de grande porte, que facilitam o despacho de fontes renováveis variáveis como a solar fotovoltaica e a eólica. 

Para Mariana Galhardo, a grande vantagem que o estudo trouxe foi a clareza de que existem horizontes diferentes para a implementação das diversas soluções de armazenamento. Por exemplo, as Virtual Power Plants (VPP) têm a possibilidade de armazenar energia de vários empreendimentos de geração distribuída, o que agrega valor ao sistema. No entanto, este tipo de solução ainda não tem maturidade suficiente para ser implementado no Brasil. Por outro lado, segundo a convidada, já existe um arcabouço mais preparado para receber essa solução de armazenamento para a reserva de capacidade do sistema. “Com essa percepção, foi possível ranquear as prioridades para começar a trabalhar no desenvolvimento da tecnologia no Brasil”, disse. 

A carga tributária de um sistema de armazenamento de energia elétrica pode chegar a ser 80% do valor final


Markus Vlasits comentou que o assunto de carga tributária dos sistemas de armazenamento de energia elétrica é bastante sensível, porém, foi tratado no estudo da ABSOLAR. Alguns números de referência se referem aos conjuntos de baterias produzidos no Brasil, que têm carga tributária de ICMS, IPI, PIS e COFINS de, aproximadamente, 65%. No entanto, se esse sistema for importado, a carga tributária deve considerar o Imposto de Importação (II) e esse valor sobe para 80% do preço do sistema.

Para o conselheiro da ABSOLAR, a carga é muito elevada e, se comparada com a carga tributária de outros equipamentos utilizados para gerar energia elétrica, como os sistemas solares fotovoltaicos, a diferença é grande. Markus ressalta que o governo, com a carga tributária atual, impossibilita o mercado de crescer e, ao mesmo tempo, não consegue fazer a arrecadação dos tributos sem essa movimentação do setor. 

De acordo com o âncora do programa, o tema deve tomar tempo e ser tratado com cuidado pela ABSOLAR para poder conversar com os órgãos públicos, como ministérios, CONFAZ, SEFAZ, entre outros, para poder melhorar a carga tributária. 

Mariana concordou com o Markus e acrescentou que a cadeia produtiva está preparada para ter uma carga tributária menor, além de ter empregos qualificados e isso pode ser levado como justificativa aos Ministérios de Minas e Energia (MME) e da Economia (ME) para ter uma política tributária mais adequada. 

Aplicações prioritárias dos sistemas de armazenamento no Brasil


A RegE Barros Correia Consultoria foi contratada pela ABSOLAR para realizar parte do estudo de armazenamento. O CEO da empresa, Tiago de Barros Correia comentou que o setor elétrico brasileiro (SEB) tem caraterísticas peculiares, como a energia produzida para consumo imediato, as incertezas da oferta e da demanda – uma vez que estas podem variar, dependendo da disponibilidade da fonte de energia elétrica e da carga, em função do clima e temperatura, por exemplo. Dessa forma, é necessário lidar com a incerteza do momento e estar preparado para programar a operação do sistema. 

“Os sistemas de armazenamento de energia elétrica podem gerar recursos quando o preço da energia elétrica é menor, de forma a armazenar a energia elétrica e apenas utilizá-la quando o preço da energia for maior. No entanto, no Brasil as variações bruscas ocorrem apenas em situações intermediárias, portanto, essa aplicação não é a principal no momento”, explicou. Para Tiago, a principal aplicação é junto às fontes de energia variáveis, uma vez que elas são capazes de gerar energia elétrica ao longo do tempo, ou seja, oferecer energia. No entanto, em um horizonte de tempo menor, essas fontes podem não apresentar a disponibilidade necessária, ou seja, há uma escassez de potência. Os sistemas de armazenamento, então, apresentam essa reserva de potência. 

Outra aplicação importante, de acordo com Tiago, é a postergação de investimentos em rede de transmissão e distribuição de energia elétrica, para atender a carga pequena no horário de ponta. “Ao invés de fazer investimentos elevados para atender essa carga, pode ser mais barato a instalação de um sistema de armazenamento móvel, por exemplo, no tempo de necessidade da carga”, disse. 

Mariana complementou dizendo que o armazenamento é versátil e pode atender amplamente as necessidades do sistema elétrico, pois é ágil e capaz de atender as demandas por várias horas, além de trazer a bandeira da matriz elétrica limpa. 

Markus levou a discussão para o assunto de aplicação dos sistemas de armazenamento à usuários menores, que tornam importante a questão do custo e da qualidade. O conselheiro da ABSOLAR apontou que, para os sistemas do Norte e Nordeste do País, que têm uma tarifa elevada no horário ponta, o armazenamento pode deslocar a curva de carga e diminuir os custos com energia elétrica. 

Ele ainda destacou os sistemas isolados, que dependem dos sistemas a diesel para produzir energia – combustível que teve um aumento de mais de 50%. “Dessa forma, para aliviar os custos e descarbonizar a geração de energia elétrica na Amazônia, a solução é colocar um sistema solar fotovoltaico com armazenamento para atender mais do que 80% da carga deles”, disse. 

É necessária uma regulamentação específica para os sistemas de armazenamento?


Na visão de Tiago, a principal questão é a forma como o setor elétrico está regulado, uma vez que foram segregadas as atividades de distribuição, geração e transmissão para não criar um monopólio natural. “O armazenamento consegue prover valor nas três atividades, porém, da forma como está regulamentado, não pode monetizar todo o seu valor agregado”, informou. 

O CEO da RegE Consultoria destacou que é necessário revisitar a regulação – principalmente da transmissão, para aliviar o custo da atividade ao consumidor final – e a distribuição, para diminuir as perdas elétricas do sistema e permitir remunerar o armazenamento. “Para a atividade de geração, é necessário ficar atento à tratativa do armazenamento, que não é uma fonte de energia, mas sim um ativo, devendo ser tratado como tal”, disse. Além disso, para Tiago, é interessante ter uma forma de regulamentação para as VPP. 

Markus complementou dizendo que o enquadramento do armazenamento de energia é realmente essencial. Por isso, é importante não enquadrá-lo como fonte. Desta forma, devem ser elaboradas propostas regulatórias para cada uma das aplicações relevantes ao armazenamento. 

Mariana destacou que está bastante otimista com a regulação do armazenamento no Brasil, uma vez que o País não é pioneiro em relação à construção do arcabouço legal. “Outros países já fizeram isso e podemos nos apropriar da experiência internacional, inclusive de resultados negativos, já que alguns países não tiveram êxito ao colocar o armazenamento como fonte geradora”, disse. Sobre a questão da reserva de capacidade, Mariana acredita que a regulamentação está mais madura, tanto que já existem instrumentos infralegais que precisam de pequenos ajustes para permitir o atributo de sistema de armazenamento de energia com geração solar fotovoltaica para participar de leilão, por exemplo. 

Leilão de Reserva de Capacidade: qual a perspectiva do sistema de armazenamento? 


Markus comentou que, no Leilão de Reserva de Capacidade, são contratados dois produtos distintos. O primeiro é de energia, que funciona da mesma forma como os leilões que já são conhecidos (leilão de energia nova, de energia existente, entre outros) e que a fonte solar fotovoltaica é bastante competitiva. Já o segundo produto é de potência, ou seja, a disponibilização de energia elétrica em momentos críticos e necessários. É justamente esse segundo produto que interessa para o armazenamento de energia elétrica, pois permite que a tecnologia participe como complemento a uma usina solar fotovoltaica de grande porte, podendo aportar tanto energia como potência. 

Dessa forma, a fonte solar fotovoltaica com armazenamento – que despacha energia em segundos e é implementada mais rapidamente – pode concorrer com as termelétricas a gás – que têm custo mais elevado, além de maior tempo de implementação e despacho. 

Principais dúvidas dos espectadores são respondidas pelos convidados


Durante o ABSOLAR Inside, a jornalista Priscila Brandão abriu um espaço para que os convidados respondessem algumas das perguntas que os espectadores fizeram no chat do programa. Confira:

Qual é a expectativa de vida útil média dos sistemas de armazenamento de energia por baterias hoje em dia? E como a evolução tecnológica tem contribuído com o aumento da vida útil desses sistemas nos últimos anos?

Adalberto Campello Filho: esse é um ponto recorrente que todos questionam. Um sistema de armazenamento pode possuir mais de 6 mil ciclos, sendo que um ciclo é uma carga e descarga completa da bateria. Considerando que é utilizado um ciclo diário, uma bateria pode ter mais de 6 mil dias de vida útil. A indústria tem investido no desenvolvimento em soluções para continuar a aumentar a vida útil dos sistemas. O aprimoramento da tecnologia tem sido de 100%, tanto que 5 anos atrás só existiam baterias com 3 mil ciclos. 

Esse estudo pode ajudar em momentos parecidos como o da escassez hídrica, que tem acontecido nos últimos anos? O armazenamento pode de fato garantir uma possível garantia energética nesses casos mais extremos de baixa produção?

Markus Vlasits: a fonte hidrelétrica precisa ser complementada. Atualmente, a única fonte que escala com rapidez é a solar fotovoltaica, que precisa, também, de tecnologia para fazer o gerenciamento da carga. Assim, de forma a ter uma matriz mais resiliente e aumentar de forma significativa as fontes renováveis e variáveis, é necessário ter uma maior capacidade de sistemas de armazenamento. O tipo de tecnologia a ser utilizado (chumbo ácido, íon de lítio, entre outros) fica para o mercado decidir qual a melhor solução para o desafio.

Mariana Galhardo: o estudo de armazenamento traz um benchmarking internacional. Pode ser visto que outros países absorveram a flexibilidade e skills do sistema de armazenamento. Na Carolina do Norte, nos Estados Unidos, por exemplo, nos leilões é obrigatório avaliar a utilização de sistemas de armazenamento com as fontes de energia. Já na Austrália, foram realizados leilões determinando a necessidade de contratação de armazenamento. Na California, depois do apagão em 2019, houve a necessidade de contratação de sistemas de armazenamento para resolver o problema da alta demanda e pouca fluência.

Adalberto Campello Filho: os sistemas de armazenamento trazem flexibilidade, segurança energética e podem ter um papel importante na crise hídrica.

Como os sistemas de armazenamento por baterias podem ajudar a reduzir a conta de energia elétrica dos consumidores residenciais, comerciais e industriais?

Jônatas Lima: um dos aspectos que me chama mais a atenção, é o de entregar diversos benefícios ou recursos num único sistema: arbitragem de preço e capacidade de armazenamento de energia quando ela tem preço mais baixo, para usar quando o preço está mais alto. Há também a aplicação para consumidor industrial ou comercial, que tem tarifas mais altas ou está em localidades onde os aspectos de qualidade de energia são menores. Ainda existem outros benefícios, como a redução de reativos e diminuição na oscilação de energia elétrica. O sistema de armazenamento, quando bem dimensionado, não serve apenas para gerenciar a demanda de energia elétrica e se apropriar dos deltas de preços, mas também agrega outros benefícios para maximizar a qualidade de energia elétrica.

Nos últimos anos, o preço das baterias tem diminuído. Isso pode ser considerado uma tendência para os próximos anos ou é esperado que esse preço estabilize em torno dos valores atuais?

Adalberto Campello Filho: o Markus fez uma explicação interessante, em que diz que o sistema de armazenamento de energia – composto por uma bateria, um sistema de potência, um sistema de refrigeração, segurança, gerenciamento e software – faz com que o equipamento se comunique de melhor forma com a rede. O desafio, portanto, é desenvolver uma cadeia de fornecimento mais competitiva. As baterias já tiveram redução de custo em, aproximadamente, 30%. No entanto, as baterias de chumbo ácido e de íon de lítio, por exemplo, têm preços que variam dependendo das commodities a nível global. Uma variação significativa dos principais componentes da bateria impacta no custo global.

Jônatas Lima: apesar da curva dos preços da bateria ainda estar em construção de barateamento, já podem se ver projetos sendo viabilizados, uma vez que os sistemas de armazenamento possuem a capacidade de entregar diversos benefícios. Naturalmente, podem viabilizar ainda mais a redução de preços.

Já existe a aplicação de baterias em residências? Quais os principais pontos que devem ser trabalhados para aumentar a viabilidade destes equipamentos para que todos possam se beneficiar da tecnologia?

Jônatas Lima: existem soluções robustas, mas no universo de consumidor de maior porte há mais alternativas para valorar os benefícios do sistema de armazenamento. O consumidor residencial ainda vive uma realidade tarifaria diferente que não permite que potencialize o uso de sistema de armazenamento.

Adalberto Campello Filho: é um desafio mais mercadológico do que tecnológico.

Markus Vlasits: no âmbito residencial, é razoável supor que a tarifa monômia será substituída por uma tarifa binômia, assim, a conta de luz de um consumidor residencial irá se assemelhar com as contas de luz do cliente comercial/industrial. Outra dinâmica interessante, é a sinergia com a mobilidade elétrica. A frota elétrica cresce de forma rápida, uma vez que, futuramente, o consumidor do carro elétrico poderá utilizá-lo para prestar serviços de armazenamento para a residência, abrindo um mercado de aplicações digitais.

Mariana Galhardo: precisamos de ajustes no arcabouço legal para entender como inserir o sistema de armazenamento quando conectado à rede, porque há duas opções quando o sistema está em um consumidor residencial: off-grid, que não é conectado à rede, ou on-grid, conectado à rede. Nesse último sistema, não há regras especificas das distribuidoras para absorver isso. A ABSOLAR deve trabalhar nessa questão ainda ao longo desse ano e do próximo.

Existe alguma iniciativa para possibilitar a arbitragem com o armazenamento (atrás do medidor), permitindo a injeção de energia na ponta e remunerando essa injeção de alguma forma?

Mariana Galhardo: esse modelo de negócio chama-se VPP. O arcabouço da VPP ainda não está 100% disponível, mas daqui alguns dois anos pode ser mais bem trabalhado. Em outros países já existe esse modelo.

Jônatas Lima: existem duas aplicações: a imediata e a VPP. De fato, para ter condição de arbitrar preço, consumir e devolver, não passa pelo técnico, mas pelos estímulos que têm para isso acontecer. A diferença de preço, por exemplo, precisa ser muito elevada e a proporção deve ser tecnicamente certa. De toda forma, o melhor modelo é de VPP. Existem agentes que agregam vários recursos distribuídos, dentre eles, o armazenamento com os devidos estímulos de preço de energia, num ambiente em tempo real com precificação segura e uma quantidade segura de geradores, microgeradores e facilities, que conseguem responder aos estímulos econômicos.

Markus Vlasits: sou fã desse modelo, mas ainda é necessário superar duas coisas: liberar o mercado e ver como está sendo computado o preço de energia de curto prazo. O PLD horário não reflete o real custo de energia no momento. Na Europa, por exemplo, o PLD é computado a cada 5 minutos, chegando a ficar negativo. O armazenamento se torna uma fonte de investimento gerando receita.

Adalberto Campello Filho: para o curto prazo, há o desafio de trabalhar na melhor equação tributária que viabilize mais riqueza no Brasil. Os arranjos tributário e regulatório são importantes para impulsionar para a aplicação de sistemas de armazenamento.

O Brasil é um País com grandes desafios na universalização do acesso à energia elétrica. Muitas comunidades vivem em sistemas isolados, não conectados com as redes de transmissão e distribuição, sendo a maioria abastecidos por energia elétrica gerada a partir de combustíveis fósseis e com elevados custos de produção. O armazenamento de energia pode contribuir de alguma forma com a transição desses sistemas para uma matriz de geração mais limpa e barata?

Adalberto Campello Filho: sim, é um tema importante e estratégico: gerar energia para comunidades isoladas, sendo maior parte no Norte do Brasil na região Amazônica. Dessa forma, há uma exigência de soluções que agreguem valor a isso, podendo reduzir as emissões e os custos. Entendo que a solução híbrida, fonte térmica com solar e armazenamento de energia, não só reduz os custos de geração como contribui para as questões ambientais. É possível que mais de 50% da geração seja de fonte renovável.

Jônatas Lima: o sistema de armazenamento potencializa a limpeza da matriz dos sistemas isolados. As fontes renováveis, por características próprias, são variáveis e têm dificuldade de entregar flexibilidade e confiabilidade, por isso é necessário a utilização de sistema de armazenamento.